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Alimentação do meu pet.

Quando o ser humano que está preocupado com a saúde, uma das primeiras coisas que fazem é ir em um nutricionista, nutrólogo ou um especialista para mudar o seu hábito alimentar. Pois sabe que uma alimentação correta é fundamental.

É preciso ter essa mesma preocupação com o seu pet. Eles fazem parte do convívio familiar, portanto devemos nos preocupar em oferecer uma dieta de qualidade que, forneça todos os nutrientes alimentares necessários para uma melhor qualidade de vida.

Ao contrário dos humanos, os animais não possuem a percepção de que guloseimas demais fazem mal, podendo gerar vários problemas de saúde e até mesmo a morte. Isso assusta, não é? 

No HPMV lidamos com muitos casos, no qual o pet rejeita a ração ou dieta necessária, desejando apenas se alimentar da comida de humanos.

Infelizmente, isso costuma ocorrer pelo mau hábito do tutor(a) que acaba influenciando e alterando a alimentação do pet. Isso combinado por um olhar meigo, é um receita completa para o desastre. É preciso resistir.

O importante para a saúde, do ponto de vista nutricional, é que seu animal receba todos os nutrientes necessários. E para garantir o recebimento dos nutrientes, a melhor recomendação é o uso de um alimento de boa qualidade.

Nutrientes essenciais na comida do seu pet.

Como seu pet precisa receber alguns nutrientes, por que não dar a ele o que é necessário durante as refeições?

O alimento industrializado de boa qualidade proporciona a ingestão de nutrientes de forma adequada, pois contém ingredientes de qualidade e nutrientes de forma balanceada.

Além desse, pode-se acrescentar alguns ingredientes, como:

Prebióticos;
Inulina;
Fibras;
Polpa de beterraba;
Extrato de Yucca

Antes de sair comprando complementos para seu pet, é preciso lembrar que eles são diferentes de nós, humanos, então uma certa quantidade pode ser boa para você e ruim para ele.

Nestes casos uma boa ração é o indicado para a alimentação e nutrição do seu pet. Para agregar ainda mais à dieta dele, traga-o para uma consulta veterinária em um de nossos 05 hospitais. Temos Nutricionistas especializado em animais para ajudar.

A importância de Carboidratos, Proteínas e Gorduras.

Como foi dito, a ração é uma boa fonte de nutrição para o seu pet. Por isso, vamos mostrar as 03 principais no preparo das rações.

Os Macronutrientes, são os três principais responsáveis pelo fornecimento de energia. Cada um deles atua de uma forma diferente.

Carboidratos: São a fonte mais rápida de energia. Eles evitam a utilização da proteína, contribuindo para a manutenção da massa muscular. Nas rações para pets, os principais ingredientes são o milho, a quirera de arroz, assim como alguns vegetais como cenoura e beterraba.

Proteínas: Além de fornecerem energia, elas são responsáveis pela reparação e construção de tecidos, incluindo pêlos, músculos, cartilagens, entre outros. Suas principais fontes estão na farinha de vísceras e na farinha de carne e de ossos.

Gorduras: Atuam como uma reserva de energia. Também têm diversas funções no organismo, com destaque para a proteção dos órgãos. Seus benefícios variam de acordo com a fonte. As mais utilizadas são as gorduras de frango e o óleo de peixe, que é rico em antioxidantes.

Principais Vitaminas e Minerais para seu pet.

Já os Micronutrientes, como vitaminas e minerais são igualmente necessários, ainda que em quantidades menores, Eles têm o objetivo de contribuir para funções essenciais no organismo do seu pet.

As principais vitaminas são:

  • Vitamina A: Ela está relacionada a uma boa visão. Contribui para a síntese de hormônios e regulação de funções da pele;
  • Vitamina D: Regula o metabolismo do cálcio e do fósforo;
  • Vitamina E: Tem forte função antioxidante, reduzindo o envelhecimento celular precoce;
  • Vitamina K: Participa da coagulação do sangue e da metabolização das proteínas;
  • Vitamina do Complexo B: Têm função antioxidante. Auxilia no bom funcionamento do sistema nervoso e da pele. Além de ajudar na metabolização da glicose e replicação celular, contribuindo para o crescimento dos tecidos.

Todas elas são facilmente encontradas na ração do seu pet. Porém, não estranhe se não encontrar a vitamina C, pois ela é metabolizada pelos cães a partir da glicose.

Ração para o filhote.

Quando é o momento certo de desmamar o filhote e começar a dar ração? 

Para te ajudar, vamos te dar algumas dicas:

Alimento certo na idade certa.

Proporcionar uma boa refeição, ajuda a prevenir diversos problemas de saúde, como as doenças hepáticas, por exemplo. 

É importante entender que os filhotes não devem comer a mesma ração de um adulto, pois o valor nutricional necessário de uma fase da vida para outra é completamente diferente.

Aguarde o desmame do filhote

Nesse momento é muito importante que o tutor(a) não apresse este processo.

Normalmente o desmame começa no final do primeiro mês de vida, quando o filhote começa a ir em busca da comida que a mãe come. Portanto, depois desse período, comece oferecer aos poucos outros alimentos à ele.

A fase de adaptação pode ser um pouco difícil, visto que ele está acostumado a tomar o leite da mãe. Como os filhotes possuem os dentes mais frágeis e finos, comer ração seca de uma vez só não é a melhor opção.

Após a fase de desmame, é importante oferecer aos poucos a ração. Primeiro comece com alimentação mais úmida, depois semi úmida, até chegar na ração completamente seca.

Como fazer a troca de ração?

Quando os animais comem o mesmo tipo de ração todo os dias, é comum o veterinário solicitar a troca em alguns casos.

Pode ser a substituição de uma ração de filhote para a de adulto ou por alguma com componentes ideais para as determinadas condições de saúde do pet.

Embora possa trazer benefícios a longo prazo, tomar essa atitude de forma repentina, pode provocar uma série de problemas gastrointestinais.

Por que não pode mudar repentinamente?

Para o tutor embora as rações pareçam muito similares, sua mudança brusca pode trazer efeitos desconfortáveis para os pets.

Entre os problemas que ela pode causar estão: 

  • Gases;
  • Dores abdominais; 
  • Vômitos;
  • Diarreias.

No caso dos gatos, que possuem apetite muito seletivo, fazer a troca com cuidado é ainda mais imprescindível.

Então, como eu devo fazer de forma correta?

A primeira dica é não deixar o pacote da ração atual terminar para fazer. É necessário realizar uma mistura da antiga com a nova.

Para cachorros:

  • Dias 1 e 2: Usar 75% da ração antiga e 25% da nova. Se é servido 04 conchas de ração por refeição, a mistura deverá ser de 03 da antiga e 1 da nova.
  • Dias 3 e 4: Meio a meio, 50% da nova e da antiga.
  • Dias 5 e 6: 25% da antiga e 75% da nova.
  • No 7º dia, já é possível oferecer 100% da ração nova. É importante observar como seu cachorro irá ficar.

Para gatos:

Nos dois primeiros dias, ofereça 90% da antiga com 10% da nova. A partir do terceiro dia misture 75% da atual com à 25% da nova.

Mesmo realizando essa troca progressivamente, fique muito atento ao comportamento do seu pet. Pois ele pode apresentar diarréias e outros sintomas. Caso algum desses quadros apareça, leve-o imediatamente em alguma das unidades do HPMV, pois seu pet pode ter alergia a algum dos ingredientes.

Meu pet não gosta de comer ração. O que eu faço?

Como foi dito anteriormente, a comida humana faz mal para os animais. Além dela conter muito tempero, também prejudica a saúde do animal, pois não possui todos os nutrientes necessários para eles.

Quando o animal se acostuma a comer esse tipo de comida, é bem difícil que ele se acostume a comer ração. É imprescindível que o tutor entenda isso.

Uma das perguntas mais comuns que ouvimos é: “meu pet não come ração. O que posso fazer?”

Uma sugestão é dar um pouco como premiação após ele fazer algo certo.  

Provavelmente ele irá de rejeitar no começo, mas aos poucos pode ser que ele comece a aceitar.

Quanto meu cachorro pode comer?

A quantidade diária vai depender do porte e idade do animal. Para ajudar na compreensão, separamos em alguns tópicos:

Filhotes: 

  • Depois de desmamados, geralmente a embalagem da comida já contém uma série de especificações de quantidade em relação ao peso e pedigree do cão.
  • A partir de 01 ano os cães já podem comer duas vezes ao dia, com ração seca.

Adultos: A variação vai de acordo com o  porte e a quantidade de energia requerida. O ideal é medir pela necessidade calórica.

  • Adultos de porte pequeno: É medido pelo  tempo de atividade que seu cão realiza. Normalmente varia em média 100 à 150 gramas de ração. 
  • Idosos: Fazem parte dessa categoria animais a partir dos 09 ou 10 anos. Eles necessitam de 100 a 560 calorias diárias.
  • Adultos de porte médio: Necessitam ingerir de  620 à 1230 calorias diárias. Isso equivale a aproximadamente 160 - 270 gramas de comida.
  • Idosos de porte médio: Os cães desse porte com 07 ou 08 anos de idade são considerados idosos. A quantidade de comida vai depender do seu tamanho exato.
  • Adultos de porte grande: Precisam ingerir entre 1230 a 1680 calorias. Vai depender do fato dele realizar ou não atividades físicas. O ideal é dar entre 280 - 420 gramas de ração.
  • Idosos de grande porte: Assim como os idosos de porte médio, os que tem 07 e 08 anos de idade, já são considerados como membros da terceira idade. O número de calorias que ele deve consumir diariamente é 1120 e 1880 calorias, isso equivale à 280 - 470 gramas por dia. 
  • Adultos de porte gigante: Dificilmente encontra-se um cão desse tamanho que pratique mais de duas horas de exercícios físicos por dia, pois o tamanho não o permite. De qualquer modo, ele precisa consumir entre 3000 - 4000 calorias por dia e em torno de 420 - 650 gramas de ração. 
  • Idoso de porte gigante: Compõem a terceira idade cães de 05 e 06 anos. Eles precisam de no mínimo 1880 calorias diariamente, isso corresponde à 470 gramas de comida.

Observações:

É importante ter em mente que na época de inverno e de temperaturas mais baixas, o cão precisa de mais alimento para manter a temperatura corporal quente. 

Além disso, aqueles que são extremamente ativos, devem precisar de quase 40% a mais de ingestão do que os sedentários ou que se exercitam pouco.

10 erros na alimentação do pet.

Vamos listar alguns erros mais comuns que os tutores cometem na hora de alimentar seus animais. 

1 - Tigela sempre cheia.

Muitos acreditam que seu cachorro está sempre com fome. Em muitos casos é apenas ansiedade.

2- Leite quando adulto.

Mesmo fazendo parte da alimentação de filhotes, nos adultos o leite pode causar diarreia e vômito.

3 - Alimentos extras.

Geralmente causa desequilíbrio na alimentação do seu pet, fazendo com que ele não queira mais comer a ração, uma vez que recebe muitos petiscos ao longo do dia.

4 - Comida de humano + ração.

Como explicado anteriormente, a comida de humano faz muito mal ao seu amigo.

Assim como dar petiscos em excesso, também afeta na eficiência da ração.

5 - Mix de rações.

A mistura pode anular os benefícios oferecidos pela ração. Portanto apenas faça a troca de rações se estiver com acompanhamento veterinário.

6 -  Ao fazer a troca da ração, o meu pet ficou enjoou.

Quando a substituição é feita sem nenhum motivo, ela pode fazer muito mal ao seu animal. Causando não só problemas intestinais, mas a cada troca o gosto muda para seu pet, podendo fazer ele querer comer mais.

7 - Comida caseira.

Neste caso, apenas dê se houver indicação do veterinário. O mesmo também tem que informar a forma adequada de realização, juntamente com as respectivas quantidades.

8 - Usar linhaça na dieta do animal.

Muito utilizado na dieta de humanos, a linhaça não reage da mesma maneira nos bichinhos. Eles não conseguem absorver corretamente o ômega 3, de origem vegetal presente no alimento.

9 - Suplemento alimentar.

As rações de qualidade já contém toda suplementação necessária. Porém se achar que é necessário, procure nossos veterinários para passarem complementos alimentares. 

10 - Pets agitados.

Não pense em dar alimentos enquanto estão brincando e se divertindo. Espere eles se acalmarem para assim oferecer. 

É verdade que preciso escovar os dentes do meu animal após cada refeição?

Não, não é necessário. Porém, recomendamos que a escovação seja feita no mínimo 3 vezes na semana. Ela ajuda a prevenir o acúmulo de bactérias, que podem causar tártaro, além de mau hálito.

Onde posso fazer uma consulta com um Endocrinologista para o meu pet?

O Hospital Popular de Medicina Veterinária conta com 6 unidades na cidade do Rio de Janeiro. Todos possuem Endocrinologista, assim como atendimento 24 horas, todos os dias. Nossas unidades ficam localizadas nos seguintes bairros:

  • Barra da Tijuca;
  • Realengo;
  • Campo Grande;
  • Tijuca;
  • Del Castilho.
  • Botafogo
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