Ficamos sempre empolgados quando encontramos iniciativas privadas ou públicas realmente disruptivas. Romper com um modelo comum e tradicional é um dos lemas que acreditamos. Então, quando vimos essa iniciativa da prefeitura, ficamos empolgados. Aí fomos buscar mais informações sobre o modelo e então veio a decepção.
A ideia de ter um ônibus preparado para fazer atendimentos e cirurgias de castração seria incrível, se não fosse pelo centro cirúrgico não ser um centro cirúrgico. Isso mesmo pessoal, são duas mesas e só isso. Cadê o ambiente esterilizado, piso vinílico, tubulação de oxigênio, carrinho de anestesia inalatória, foco cirúrgico, cardioversor, monitor multiparâmetro e etc? Tudo que compõem um centro cirúrgico de verdade? Alguns desses itens são obrigatórios e outros apesar de não serem obrigatórios, aumentam e muito a segurança durante um procedimento cirúrgico.
O que difere fazer uma cirurgia em um ônibus assim ou em um consultório veterinário? Vale falar que é proibido fazer cirurgias em consultórios pelos mesmos motivos. Todas as exigências da Anvisa e do CRMV servem par que nossos animaizinhos tenham maior segurança. Cirurgias e anestesias sempre envolvem riscos. Porque não se preocupar em minimiza-los? São normas e protocolos importantes.
Fica o nosso alerta pois nos preocupamos com essas criaturinhas que nos ensinam entre outras coisas, o amor incondicional.